A teoria de Reuven Feuerstein aborda novas perspectivas de aprendizagem que contribui para a relativização do
processo educativo direcionado aos alunos especiais.
Essa relativização promove
um deslocamento em relação à percepção que se tem dos sujeitos, a qual os
coloca em uma situação fatalista de que sempre serão limitados, ou seja, no
caso dos alunos especiais têm-se a tendência de se exaltar mais os pontos
fracos (as limitações). Não valorizando os pontos fortes que todos os seres
humanos possuem (as possiblidades).
A teoria da Experiência de
Aprendizagem Mediada trata de um processo que leva em consideração a mediação
entre o sujeito aprendente e o ambiente no qual, ele vive, tendo como ponto
chave o mediador que estimula essa interação e promove significados das
vivências e experiências para o mediado.
Esses significados apenas
são possíveis, devido o mediador que terá o papel de organizar os elementos
mais importantes, proporcionando as crianças melhores formas de aprendizagem
mediada. É esse aspecto que diferencia a interação da mediação, pois a
interação não canaliza por si só os sentidos das vivências e experiências, é
preciso que haja a intervenção de um sujeito cultural – o mediador.
O conhecimento das bases
teóricas do autor Feurstein ocasiona uma relevante reflexão para aqueles que
não possuem fundamentos teóricos apropriados para mediação pedagógica, no que
diz respeito a crianças especiais. Nesse sentido, nota-se que muitas práticas
terão que ser revistas e reconstruídas, para que realmente exista o processo de
inclusão das crianças especiais.
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