Para Da
Matta (1987), a ciência natural é um conjunto de fatos que se repetem e tem uma
constância, verdadeiramente sistemática. Isso porque podem ser vistos, isolados
e também reproduzidos dentro de condições de controle num laboratório. No
decorrer de sua obra, o autor explica que na ciência natural o objeto não
dialoga com o pesquisador e tampouco possui a mesma natureza. Por ser objetiva,
a ciência é mais sincrônica, ou seja, baseia-se no presente (no momento atual).
Na
Ciência social, Da Matta afirma que são eventos com determinações complicadas
que podem ocorrer nos diversos ambiente, possibilitando uma possível mudança em
seu significado. A ciência social é construída nas relações existentes num dado
momento, e, ainda, com a sua posição numa cadeia de eventos anteriores e
posteriores, o que a torna mais diacrônica.
O autor
Nagel busca evidenciar a legitimidade da história, no que diz respeito ao
conhecimento cientifico. Para isso, o autor durante o texto contextualiza as
conexões entre ciências naturais e historia. Nagel afirma que as duas ciências
são passiveis de explicações cientificas o que inclui numerosas leis,
afirmações singulares de condição iniciais entre outros processos.
Ao
contrário de Hempel, Nagel é mais claro ao teorizar a história como
conhecimento científico. O autor contrapõe a ideia de que paixões e julgamentos
podem interferir na objetividade do elemento pesquisado. Nagel defende a
impessoalidade dentro do contexto investigativo, como também, explica que a
historia é seletiva no seu ponto de partida e nas suas conclusões. Nenhuma
investigação ocorre num vácuo intelectual. A cultura, condição social são
elementos relevantes na historia, cabe ao pesquisador não ser tendencioso em
suas análises.
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