Atualmente
não é difícil perceber as mudanças no mundo, principalmente, quando se diz
respeito à aprendizagem. Nesse sentido, a sociedade vigente, denominada de
sociedade do conhecimento exige cada vez mais indivíduos globalizados.
Observou-se
a partir de Moran (2000) que a EaD é o processo de
ensino e aprendizagem mediado por tecnologias, no qual professores e alunos
estão separados espacial e/ou temporalmente.
No entanto,
quando resgatamos o processo histórico da Educação a Distancia, nota-se que nem
sempre esta modalidade de ensino foi assim. A primeira geração inicia com o
estudo por correspondência por meio de materiais impressos, e depois, surgem o
rádio e a televisão. A segunda geração utiliza materiais impressos, recorrendo
a transmissões por televisão aberta, rádio, fitas e outras tecnologias. A
terceira geração é baseada nas redes de computadores, videoconferências,
estações de trabalho multimídia e o uso da internet. A quarta utiliza meios de
comunicação: correio eletrônico, chat, computador, internet em banda larga,
interação por vídeo e ao vivo, videoconferência, fax, papel impresso (SHERRON
& BOETTCHER, 1977, p.41).
Como podemos
perceber, os estudos por meio da EAD ampliaram as possibilidades de todos terem
uma formação com ênfase nas subjetividades humanas.
Essa ampliação só foi possível devido ao desenvolvimento de
tecnologias, que segundo Pimentel (2009), essas ferramentas estimulam
a pesquisa, pois quando o aluno é sujeito construtor e o professor mediador,
gera-se uma relação qualitativa pedagogicamente, o que ocasiona uma maior
facilidade no processo de aprendizagem, ou seja, de posse das ferramentas o
aluno acessa as diversas informações encontradas na internet, aguçando e
desenvolvendo, assim, a sua criticidade.
Desta forma, Pimentel (2009) explica
os vários desafios que os educadores encontram nesta questão da inclusão
digital, que precisa fazer parte da formação contínua de cada sujeito
aprendente.
Sendo assim, Almeida e Prado (2005) afirmam,
que as mudanças dos ambientes educativos com a presença de artefatos
tecnologicos e linguagens próximas do universo de interesses do aluno
porprocionam o acesso a uma gama diversa de manifestação de ideias, que
permitem a expressão do pensamento imagético e criam melhores condicões para a
aprendizagem e o desenvolvimento do ser humano e da civilização, o que
significa dizer que professores e gestores precisam tomarem conciência de que o
uso de tecnologias são essenciais para atender as constantes mudanças da
sociedade atual.
E que a educação a distância é um processo de
ensino-aprendizagem que abrange todos os contextos supracitados anteriormente.
Referências Bibliográficas
MOURÃO, Marisa Pinheiro; ARRUDA, Eucidio Pimenta;
MIRANDA, Hélio Carlos de. Introdução
a Educação a Distância: Educação
Especial e Atendimento Educacional Especializado. Minas Gerais: Universidade
Federal de Uberlândia, 2010.
PIMENTEL, Fernando Silvio Cavalcante. Formação de
Professores e Novas Tecnologias: possibilidades e desafios da utilização de
webquest e webfólio na formação continuada. Portaledu, 2009.
Disponível em: <
www.ensino.eb.br/portaledu/conteudo/artigo7780.pdf -> Acessado
em: 30 set. 2011.
ALMEIDA. Maria Elizabeth Bianconcini de; PRADO. Maria
Elizabette Brisola Brito. Integração
tecnológica, linguagem e representação. In: Ministério da Educação.
Integração de tecnologias, linguagens e representações. Boletim 05, mai.2005.
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