sexta-feira, 13 de julho de 2012

História da Educação à Distância


Atualmente não é difícil perceber as mudanças no mundo, principalmente, quando se diz respeito à aprendizagem. Nesse sentido, a sociedade vigente, denominada de sociedade do conhecimento exige cada vez mais indivíduos globalizados.
Observou-se a partir de Moran (2000) que a EaD é o processo de ensino e aprendizagem mediado por tecnologias, no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
No entanto, quando resgatamos o processo histórico da Educação a Distancia, nota-se que nem sempre esta modalidade de ensino foi assim. A primeira geração inicia com o estudo por correspondência por meio de materiais impressos, e depois, surgem o rádio e a televisão. A segunda geração utiliza materiais impressos, recorrendo a transmissões por televisão aberta, rádio, fitas e outras tecnologias. A terceira geração é baseada nas redes de computadores, videoconferências, estações de trabalho multimídia e o uso da internet. A quarta utiliza meios de comunicação: correio eletrônico, chat, computador, internet em banda larga, interação por vídeo e ao vivo, videoconferência, fax, papel impresso (SHERRON & BOETTCHER, 1977, p.41).
Como podemos perceber, os estudos por meio da EAD ampliaram as possibilidades de todos terem uma formação com ênfase nas subjetividades humanas.
Essa ampliação só foi possível devido ao desenvolvimento de tecnologias, que segundo Pimentel (2009), essas ferramentas estimulam a pesquisa, pois quando o aluno é sujeito construtor e o professor mediador, gera-se uma relação qualitativa pedagogicamente, o que ocasiona uma maior facilidade no processo de aprendizagem, ou seja, de posse das ferramentas o aluno acessa as diversas informações encontradas na internet, aguçando e desenvolvendo, assim, a sua criticidade.
            Desta forma, Pimentel (2009) explica os vários desafios que os educadores encontram nesta questão da inclusão digital, que precisa fazer parte da formação contínua de cada sujeito aprendente.
Sendo assim, Almeida e Prado (2005) afirmam, que as mudanças dos ambientes educativos com a presença de artefatos tecnologicos e linguagens próximas do universo de interesses do aluno porprocionam o acesso a uma gama diversa de manifestação de ideias, que permitem a expressão do pensamento imagético e criam melhores condicões para a aprendizagem e o desenvolvimento do ser humano e da civilização, o que significa dizer que professores e gestores precisam tomarem conciência de que o uso de tecnologias são essenciais para atender as constantes mudanças da sociedade atual.
E que a educação a distância é um processo de ensino-aprendizagem que abrange todos os contextos supracitados anteriormente.


Referências Bibliográficas

MOURÃO, Marisa Pinheiro; ARRUDA, Eucidio Pimenta; MIRANDA, Hélio Carlos de. Introdução a Educação a Distância: Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado. Minas Gerais: Universidade Federal de Uberlândia, 2010.

PIMENTEL, Fernando Silvio Cavalcante. Formação de Professores e Novas Tecnologias: possibilidades e desafios da utilização de webquest e webfólio na formação continuada. Portaledu, 2009. Disponível em: < www.ensino.eb.br/portaledu/conteudo/artigo7780.pdf -> Acessado em: 30 set. 2011.
ALMEIDA. Maria Elizabeth Bianconcini de; PRADO. Maria Elizabette Brisola Brito. Integração tecnológica, linguagem e representação. In: Ministério da Educação. Integração de tecnologias, linguagens e representações. Boletim 05, mai.2005.

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